Martim Moniz

Em plena baixa lisboeta, este apartamento faz parte de um edifício do início do séc. XX, cujas fachadas reabilitadas de azulejo azul e branco, ditaram os tons do interior.

O seu avançado estado de degradação obrigou a uma reabilitação profunda e criteriosa.
Foi na fase das demolições que mereceu especial cuidado para que todos os elementos característicos da construção original pudessem ser preservados e reutilizados, tanto na sua função estrutural, como plástica. São exemplo deste trabalho, a estrutura de madeira que corresponde ao interior da parede divisória das salas, o painel na parede da sala de estar que põe a descoberto um fragmento dos frescos que teriam decorado as paredes daquele compartimento, várias portas interiores  recuperadas e ainda várias cantarias de pedra.
 
A conjugação desses elementos com  a introdução de uma linguagem contemporânea nos acabamentos e nos objetos de decoração complementar, resultou num ambiente cosmopolita singular.